domingo, 27 de fevereiro de 2011

A microempresa e o desafio da profissionalização

No final do século XIX e início do século passado, iniciaram-se as fusões empresariais, as empresas multinacionalizaram-se, expandiram-se e se tornaram sociedades anônimas, emergiram com profissionalismo em suas tomadas de decisões. (ROESCH, 2005).
Em pleno século XXI as empresas tornaram-se gigantescas e poderosas, porém as empresas denominadas familiares passam por apuros. E a ameaça que os pequenos comércios estão sofrendo de serem engolidos pelos grandes comércios está assolando as empresas pequenas, pois as mesmas precisam de estratégias para sobreviver no mundo da competitividade.
Geralmente as pequenas empresas surgem da transição da informalidade para a formalidade. Ou seja, primeiramente elas operam no mercado informal com o trabalho de seus proprietários, geralmente parentes, e quando chega a hora de crescer estas já existem sem nunca haver desenvolvido um planejamento para a condução do negócio. E o negócio inicia-se com um crescimento desordenado, sem objetivos, sem metas, sem controle. Em alguns casos os proprietários se acham donos do dinheiro do caixa e adquirem bens com este dinheiro, que deveria estar capitalizando o negócio, ou muitas vezes faz dívidas pessoais com a credibilidade da empresa e se algo der errado, na primeira crise, esta empresa quebra.
O processo administrativo é composto por quatro atividades básicas, planejamento, organização, direção e controle, segundo Chiavenato (2000, p.193). Para que haja planejamento deve haver recursos e esses recursos podem ser físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, humanos, intelectuais, enfim as empresas constituídas precisam de habilidade para lidar com os diversos recursos necessários para que estas possam operar no mercado.
A definição de Finanças por Gitman (2004, p.4) é: “a arte e a ciência da gestão do dinheiro”, logo os gestores devem ser artistas e cientistas da administração do dinheiro das empresas e conseguir desse modo confeccionar obras excelentes em seus patrimônios. E essas obras de arte têm sido muito bem formuladas em muitas empresas do mundo inteiro e isso tem dado um novo significado a forma como a economia mundial vem se transformando.
A gestão financeira ganha notável espaço dentro das organizações para avaliar e conduzir decisões das mais variadas possibilidades de investimento de capital, de capitação de recursos, de aumento de produtividade, de expansão, de novos investimentos, de maximização de riqueza de seus proprietários. E essas análises de investimentos são feitas através da avaliação de risco e retorno de ativos aplicados às decisões de investimento, que nada mais são do que conhecer a medida do risco do investimento ter ou não ter o retorno médio esperado.
É por esse motivo que as pequenas empresas precisam de profissionalizar sua gestão. Para que através da utilização eficiente das ferramentas administrativas, criem-se estratégias competitivas de forma que uma microempresa possa sobreviver no assombroso mundo dos negócios. Bem como, transformar um pequeno negócio numa empresa profissionalizada com racionalização das tomadas de decisão que deem suporte para um crescimento sustentável.

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